domingo, 5 de dezembro de 2010

Mary Anne Rose - parte 4


Os dias foram se passando e a amizade dos dois aumentava cada vez mais, eles se divertiam tanto juntos, um ria das palhaçadas do outro, e conforme o tempo passava eles foram descobrindo que eram mais parecidos um com o outro do que pareciam. O medo dela era a certeza dele, e a certeza dela era o medo dele, o que os fazia pensar que eram indestrutíveis juntos.
- Eu amo ficar conversando com você, eu consigo ser muito mais eu com você, do que com qualquer outra pessoa. – disse ela sorrindo
- Eu também adoro conversar com você, você é muito divertida, e tem umas manias engraçadas que me atraem .- ele sorriu, e foi o sorriso mais bonito que ela já tinha visto, ela estava quase paralisada – Poderíamos fazer algo juntos, sei la, construir alguma coisa, ter uma renda. O que você acha?
- Er... eu preciso seguir meu caminho... – Disse Mary com a cabeça baixa e com os olhos úmidos
- Como? Por que assim do nada? Eu fiz algo ?
- Não, já era para eu ter ido, eu tenho que continuar a caminhar , eu não posso ficar aqui parada.
-Mas você pode ficar aqui, como eu já disse fazemos alguma coisa juntos .
- Você não percebe? Eu vou estragar você, você é tão lindo, tão fofo, e ao mesmo tempo tão carinhoso.
- Eu não sou nada disso, mas se você acha, fica aqui comigo.
- Não, eu preciso ir. – com lagrimas nos olhos ela se levanta, vai em direção à porta – Obrigada por tudo e Adeus.
Quando ela abre a porta, ele à puxa pelo braço e a beija, tão inesperado para ela, ela sem reação imediata, apenas segue ele. No momento em que seus lábios se tocaram ela sentiu diversas sensações ao mesmo tempo, e aquilo pode ter durando menos de 3 segundos, mas parecia que o tempo tinha congelado naquele momento, que não existia nada alem deles dois. Na barriga dela parecia que fogos de artifícios estavam estourando, e ela amou aquilo, que sensação era aquela? Ela não sabia que um dia sentiria algo parecido. Talvez, se perguntassem o nome dela, ela nem lembraria, ela ficou em êxtase total.
Pela primeira vez, a pequena Mary Anne Rose, estava... APAIXONADA.

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