Eles param de se beijar lentamente e olham um para o outro, a sensação que os dois compartilhavam era ótima, mas Mary percebia que ela tinha que ir.- A-adeus . – disse ela chorando enquanto corria para fora da porta
Ela preferiu não olhar a expressão de Alec, talvez se ela olhasse não tivesse coragem de ir embora, mas ela precisava, ele precisava seguir seu caminho e ela o dela, mas o futuro reservava algo para eles.
Ela caminhava estrada a fora, até que já sem força para andar ela parou e se sentou em uma pedra. Quando lembrou de Alec, uma dor forte brotou em seu peito e ela começou a chorar, Mary não queria mais que as coisas fossem assim, que sempre que ela gostasse de uma pessoa ela tivesse que se afastar, mas o destino arranjava um jeito de sempre pregar uma peça nela e deixar ela bem longe de sua felicidade .
- Hey, por que você está chorando ? – uma voz doce e meiga a espanta e ela se esquiva um pouco – desculpa, é que eu te vi chorando e quis ajudar ..
- Desculpa, eu estava apenas distraída não a vi – Mary enxuga as lagrimas
- Prazer, meu nome é Victoria – ela estende a mao , Mary aperta sua mao e tenta esboçar um sorriso.
- Mary Anne, mas me chame só de Mary .
- Bem agora que nos apresentamos, será que eu posso fazer algo para melhorar essa carinha? – diz Victoria sorrindo
- Não sei bem, nem sei porque estou assim, é que... – Mary torna a chorar – sempre que as coisas estão bem alguma coisa destrói minha felicidade, mas dessa vez acho que a culpada fui eu mesma . Eu não consegui me permitir a gostar de uma pessoa que gosta de mim, eu fiquei com tanto medo de me magoar, que agora eu e eles estamos mal,e longe um do outro.
- Você deveria ir falar com ele , mas amanhã , já está tarde, vamos la para minha casa, você precisa de uma boa noite de sono para por os pensamentos em ordem.
-Não , é melhor eu continuar andando .
- De maneira nenhuma , você acha mesmo que eu te deixaria andar sozinha nesse escuro?
- Eu sei me cuidar, não precisa se preocupar.
- Sabe tanto que está aqui chorando – Victoria puxa Mary pelo braço – Anda, não adianta resistir, pode tirar seu cavalinho da chuva se você pensa que eu vou te deixar aqui.
Mary se levantou, e mesmo que ela estivesse indo contra a vontade dela, ela estava feliz de ter alguém se importando com a segurança dela , ela percebeu que como sua avó dizia, tem males que vem para bem, eram nas horas mais difíceis que ela encontrava apoio, ou seja, sempre que algo ruim acontecia, parecia que ela achava um novo apoio, uma nova pessoa ao seu lado. Obrigada destino, parece que finalmente eu entendi você .
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