Mary Anne Rose - parte 9

        Enquanto caminhava Mary Anne relembrava tudo o que passará com ele , ela estava com uma expectativa muito grande com relação à esse reencontro, porém ainda sim estava receosa.

Não se ouvia um barulho pela estrada aonde ela estava, nem um animal se mexia, com medo ela apressa um pouco o passo, mas tem a sensação de estar sendo seguida. Sem pensar, ou simplesmente olhar para trás Mary começa a correr, tão rápido que quando percebeu já estava em frente a casa de Alec. “O que houve?”, pensava Mary, que ao chegar em frente a casa percebe que a porta esta estilhaçada pelo chão, ela correu para dentro da casa na esperança de encontrar-lo, mas naquela casa não tinha ninguém, nenhum sinal de Alec. Preocupada ela tenta achar alguma pista de para onde ele pode ter ido. “Talvez ele esteja com os pais, ou tenha apenas saído... Mas se foi isso, por que a porta esta quebrada ?” Após olhar a casa toda ela percebe que não tem nada naquela casa que possa ajudá-la a encontrar-lo.  Mary saiu da casa, ela ia dar uma volta para ver se achava algo. Quando ela sente uma dor aguda em sua cabeça, começa a perder o equilíbrio e de repente tudo se apaga.

            Ao abrir os olhos Mary percebe que está em um lugar escuro, similar a uma caverna. Ela se levanta com um pouco de dificuldade e percebe que sua cabeça ainda esta dolorida. Ao olhar em volta ela percebe que esta em algo que parecia com cela de uma prisão, porem dentro de uma caverna. As grades estavam enferrujadas , o chão parecia bem úmido e lamacento, e a única luz que havia vinham de duas tochas presas ah parede, uma em cada lado. “Como vim parar aqui? Quem me trouxe? Como irei fugir?” Mary estava confusa, e precisava sair dali. De repente ela se assusta com passos, ela chega para trás , encosta na parede e recolhe suas pernas envolvendo-as com seus braços. Uma figura estranha sai das sombras, parecia um homem, mas suas orelhas e corcundas faziam ele se parecer um ogro.

- Não se assusta, não irei te fazer mal, te trouxe aqui para o seu próprio bem. – disse a criatura com uma voz assustadora.

- Por favor, me deixe ir – Implora Mary

- Existem muitos perigos ai fora, não posso te deixar sair assim.

- Eu sei me cuidar , eu juro.

- Não estamos em negociação, você ficará aqui – a criatura se vira e afunda na escuridão.

          Mary se recolhe mais ainda e se deita ainda segurando suas pernas. Ela estava pensando em uma maneira de fugir, mas suas lagrimas a faziam se desconcentrar. Depois de horas tentando sair e pensando, já exausta ela se deita e pega no sono.